Foi instaurado um inquérito policial que levou ao afastamento do grupo de policiais suspeito das suas funções no começo deste ano.
“Cassino do Gabigol” na lista de cassinos ilegais protegidos
Após o escândalo em volta da detenção do ídolo do futebol Gabigol e do MC Gui, flagrados em um cassino ilegal em plena pandemia surgiram várias informações acerca do cassino clandestino e do possível envolvimento de alguns policiais com o mesmo.
Na semana passada já havia sido noticiado que existiam suspeitas de que membros das autoridades estariam na folha de pagamento do “cassino do Gabigol”, como ficou conhecido.
Agora, é avançado que um grupo de policiais de uma delegacia do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) foi afastado das suas funções, de combater jogos de azar, por suspeita de vender proteção a donos de cassinos ilegais na capital e Grande São Paulo.
A Polícia Civil e Ministério Público tem em seu poder documentos provando que o grupo de policiais recebia mais de R$ 1,5 milhão mensais pelos serviços de proteção a cassinos ilegais.
O grupo de policiais, além de oferecer proteção para que os cassinos clandestinos continuassem funcionando, também são suspeitos de fazer operações para atacar endereços correspondentes aos concorrentes dos cassinos que protegiam, tentando criar um monopólio no setor.
Segundo fonte policial, os cassinos encerrados recentemente estão ligados a Reginaldo Moraes de campos, que é suspeito de ser uma espécie de sócio de Schulttais Junior.
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