A investigação que levou à rede ilegal de jogos de azar começou após uma denúncia sobre o desaparecimento de uma pessoa.
Em fevereiro de 2021, uma denuncia de desaparecimento de uma pessoa com problemas de saúde relacionado aos jogos de azar motivou a abertura das investigações a uma rede ilegal de jogos de azar que operava no município de Balcarce, província de Buenos Aires, na Argentina.
Na semana passada, funcionários da Diretoria de Investigação (DDI) do Subdistrito de Balcarce e de Mar del Plata realizaram sete incursões para acabar com a rede ilegal de jogos de azar que contava com a cumplicidade de dois policiais.
O homem desaparecido, que levou à denuncia inicial, após ser encontrado confessou que havia fugido porque estava recebendo ameaças de morte devido às dívidas que tinha.
Com várias informações recebidas e com linhas telefonicas grampeadas, os investigadores acabaram verificando que a rede ilegal de jogos de azar operava com cumplicidade de um membro do Gabinete Técnico Operacional (GTO), após escutar um dos organizadores dos jogos clandestinos questionando sobre a presença de carros patrulha na porta da casa, pois isso assustou os jogadores.
Durante as operações realizadas na semana passada, foram apreendidas onze armas de fogo, entre elas uma pistola de calibre .22, um revólver de calibre Rubi .22, um revólver Smith e Wesson, um rifle de ação, um rifle de calibre 30/30, uma espingarda de calibre .16, e duas espingardas de calibre .28 Centauro 32 .28. Foram ainda apreendidas cartas, dados, bem como mesas e fichas de jogo e US$310.000 em dinheiro.
De acordo com o portal Infobae, os supostos líderes da rede ilegal de jogos eram Daniel Alberto Zapata (47), Juan Marcelo D’Elia (53), José Luis Amadeo (67), Andrés García (54) e o policial Rodríguez (35) e o Sargento Franco Leonel Oliverio (25), que também trabalhavam no GTO de Balcarce.
A rede de jogos clandestinos era, inclusive, grande o suficiente para que os seus membros fossem jogar a cidades vizinhas de Coronel Vidal e Ayacucho.
Os deditos enfrentam acusações de violação do artigo 301 bis do Código Penal, com penas que variam de três a seis anos de prisão, e enfrentam ainda acusações de suborno passivo, por subornos feitos a agentes de segurança.
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