Os quatro criminosos tentaram roubar cassino clandestino, sequestrando 24 pessoas sob ameaças com armas de fogo, que mais tarde se confirmou tratar-se de réplicas.
O crime aconteceu na cidade de La Plata no fim de semana passado. Quatro criminosos decidiram orquestrar um roubo incomum.
Os homens tentaram roubar um cassino clandestino, fazendo-se passar por agentes da AFI (Agência Federal de Inteligência), alegando que se tratava de uma operação judicial.
A policia tomou conta do crime após uma ligação para a 9ª Delegacia de Policia de La Plata, alertando sobre uma tomada de reféns em uma casa onde operava um restaurante chamado “Sol Rojo”.
Após a denuncia, a equipe do IDD de La Plata, junto com membros do Comando de Patrulha local se deslocaram até ao local e entraram no restaurante onde uma grande sala de jantar funcionava como sala clandestina de jogos por dinheiro.
Em uma sala nos fundos da casa, os policiais se depararam com quatro sujeitos com 20, 21, 22 e 47 anos, com placas de identificação em seus peitos.
Na mesma sala, amarrados e feitos reféns, estavam 25 cidadãos chineses que participavam dos jogos clandestinos no momento do assalto.
No momento da chegada dos policiais, os quatro suspeitos se apresentaram como agentes da AFI e garantiram que estavam realizando uma operação de detenção ordenada pela Justiça Federal da Cidade Autônoma de Buenos Aires.
No entanto, os falsos agentes não tinham um mandado de buscar ou qualquer outro documento oficial que permitisse a suposta operação ou a entrada na casa.
Os policiais, suspeitaram da veracidade das alegações dos falsos agentes e estranharam o fato dos criminosos terem recolhido uma grande quantia de dinheiro dentro de três caixas de plástico.
Entre as “apreensões” foram recolhidos 6.630.790 pesos e 700 dólares americanos, duas réplicas de armas de fogo Apollo, uma máquina de contagem de dinheiro, luvas látex, 23 celulares roubados dos reféns e uma van Volkswagen Surán.
Suspeitando de toda a situação, os investigadores contataram o secretário da Justiça Federal de Buenos Aires, que supostamente teria autorizado o mandado de busca, e o mesmo confirmou que toda a documentação era falsa e que nenhum dos quatro homens era funcionário ou agente da AFI.
Os quatro criminosos foram então imediatamente presos pelos crimes de roubo duplamente agravado (por ter sido cometido em uma aldeia e em gangue), pelo uso de arma de pelota, privação ilegítima de liberdade duplamente agravada pelo uso de violência, por fingirem representar uma autoridade pública e por usurpação de autoridade.
Na segunda-feira, o promotor responsável pelo caso pediu ao Tribunal de Garantias a formalização da prisão dos quatro indivíduos.
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